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| Advogados foram detidos na região em operação contra o crime |
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| Uma advogada foi presa em Lins |
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Foto: Divulgação  Duas advogadas foram presas ontem, em Lins e Guarantã, durante operação da Polícia Civil e Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP) com o objetivo de desarticular organização que atuava a serviço de presos vinculados a uma facção criminosa. No fim da tarde, uma delas teve a prisão revogada. Em todo o estado, 35 pessoas foram presas, incluindo o vice-presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), Luiz Carlos dos Santos.
As duas profissionais, que não tiveram nomes divulgados, foram levadas à Central de Polícia Judiciária de Lins para prestarem depoimento. Além das prisões temporárias, foram cumpridos três mandados de busca em Lins, Cafelândia e Guarantã. No fim da tarde, a advogada de Guarantã foi solta. Informações dão conta de que houve um equívoco de nomes e a pessoa procurada não era a detida em Cafelândia.
"Como ela apresentou elementos que colocam em dúvida a associação com o grupo, foi interrogada e liberada, com a concordância do Ministério Público, após expedição de alvará de soltura pela Justiça. A advogada continua sendo averiguada pelas investigações", disse a Secretaria da Segurança Pública (SSP) por meio de nota.
De acordo com o secretário da pasta, Mágino Alves Barbosa Filho, a Operação Ethos - palavra grega que pode ser traduzida como ética - é resultado de cerca de 1 ano e meio de investigações conduzidas pelo Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior 8 (Deinter 8), responsável pela região de Presidente Prudente.
As investigações apontaram que advogados estariam se utilizando da profissão para contatar líderes de uma facção criminosa que estão presos e repassar ordens para criminosos ainda em liberdade, além de prestar serviços aos seus familiares. Segundo a polícia, eles constituíam a chamada célula "R", parte da organização.
"Eles não atuavam na defesa técnica dos já presos, mas, por estarem constituídos como defensores, tinham contato direto com 14 lideranças dentro das cadeias", informou o secretário. Pagos com dinheiro de origem criminosa, segundo ele, esses advogados repassavam ordens sobre pontos de drogas, cobranças e possíveis execuções.
Dos 41 mandados de prisão expedidos pela Justiça, 33 foram cumpridos (18 homens e 15 mulheres). Outros dois homens foram presos em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. A operação foi realizada na Capital, na Grande São Paulo e em outras dez regiões do estado.
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| Notícia Postada em 23/11/2016 às 11:13:48
por: Jornalismo Rádio Regência FM |
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