Projeto com hortas em três cidades da região promove saúde e bem-estar social |
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Em sua maioria, cultivo baseia-se na agricultura orgânica |
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Foto: Divulgação Cada vez mais populares em grandes centros urbanos, as hortas comunitárias podem ser uma solução prática e barata para melhorar a qualidade de alimentação. Em pelo menos três municípios - Araçatuba, Birigui e Penápolis -, o projeto funciona há anos, onde praticamente todos os espaços, que antes eram ociosos, são revisitados e reaproveitados.
Neste tipo de plantação, é possível cultivar hortaliças e vegetais, como alface, tomate, rúcula, couve, espinafre, repolho, alho, rabanete, beterraba, cenoura, entre outros. Em sua maioria, o cultivo destes legumes e vegetais baseia-se nos princípios de agricultura orgânica, fator que não só viabiliza o projeto a todos como contribui para a qualidade do alimento.
Em Birigui, o projeto funciona desde 1986, tendo a primeira horta no espaço onde funciona a Fateb (Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui). Atualmente, são 58 e, nos próximos meses, outros dois serão inaugurados. A produção anual é de cem toneladas.
Em Araçatuba, o projeto é desenvolvido há mais de 20 anos e conta com nove hortas. O projeto cria integração social, uma vez que são desenvolvidas justamente a partir da troca de conhecimentos e trabalho em equipe.
A Prefeitura informou que algumas comunidades têm procurado o Executivo e, em breve, novos espaços serão disponibilizados para a implantação do projeto. Além disso, a administração fornece, em contrapartida, reuniões com os usuários, implementos para o preparo da área e dos canteiros, doação de mudas, entre outros.
Penápolis desenvolve o projeto desde a década de 1990 e, atualmente, beneficia duas mil famílias. De acordo com a Prefeitura, são 50 horas comunitárias, localizadas nos bairros da cidade e, no momento, não há previsão de novos espaços.
Além da área, é fornecida infraestrutura para o plantio, sementes, água, cercamento do espaço e orientação técnica. Todas as hortas, ainda conforme a administração, recebem adubo e calcário. Em contrapartida, os usuários não podem comercializar o que plantaram; devem respeitar as orientações da coordenação; fazer a limpeza do espaço, evitando a proliferação de insetos, entre eles o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika.
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Notícia Postada em 14/03/2018 às 11:32:31
por: Jornalismo Rádio Regência FM |
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