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| Rio Preto é a 2ª do Estado em financiamentos imobiliários |
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| Boletim da Fundace mostra que Rio Preto teve o segundo melhor desempenho nas operações de crédito por empresas que atuam na construção; alta de 5% até maio, com 3.411 operações realizadas |
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O mercado de financiamento imobiliário apresentou os melhores resultados nas operações de crédito em boa parte das cidades do interior de São Paulo, no comparativo anual para o mês de maio. Análise do Boletim Crédito do Ceper/Fundace, elaborado a partir dos indicadores do Banco Central, mostra que o crescimento no estoque em carteira em Rio Preto foi o segundo maior entre as regiões pesquisadas. Houve alta de 5%, com um estoque de 3.411 operações realizadas por empresas que atuam na construção de projetos imobiliários.
Rio Preto perdeu apenas para Sertãozinho (7,4%). As posições seguintes são ocupadas por Ribeirão Preto (4,3%) e Araraquara (4,1%). O resultado de Rio Preto é melhor também do que o observado no País (-4,7%) e no Estado (-6,3%).
O professor Luciano Nakabashi, coordenador do estudo, explica que o resultado de Rio Preto indica que a cidade sofreu menos fortemente os efeitos da crise econômica. "Esse tipo de financiamento é para investimentos na construção. É um setor sensível, que exige planejamento de longo prazo e no qual as expectativas são muito importantes. Trata-se de um indicador que mostra que a economia sofreu menos".
O economista Hipólito Martins Filho afirma que os números favoráveis de Rio Preto significam uma tendência de maior confiança do empresário em investir tanto em Rio Preto como na região. "Existe uma possibilidade de retorno maior porque a renda per capita - que já é acima da média nacional - está crescendo em relação às cidades analisadas", afirmou. Ele acrescenta ainda que se há a expectativa de aumento do consumo no futuro, as empresas optam por fazer os investimentos.
Além dos financiamentos imobiliários, o estudo traz dados sobre operações de crédito, empréstimos em títulos descontados, financiamentos em geral e agronegócios.
Em Rio Preto, as operações de crédito tiveram a menor retração, de 0,8%, com um estoque de 6.945 operações no mês de maio. Para efeitos de comparação, em Franca a queda foi de 4% (3.375) e em Araraquara, de 3,8% (2.422). O dado nacional é maior, uma queda de 4,8% no número de operações (2.961.997). No Estado de São Paulo, a queda foi de 4,8% (1.627.236).
A análise dos financiamentos em geral, entretanto, mostra uma redução de 11,9% em Rio Preto, com um estoque de 338. No Brasil, a queda foi de 12,6% (344.430).
Nakabashi explica que os números em queda refletem a situação econômica do Brasil, que agora começa a viver um período de recuperação, mas estava fortemente marcado pela retração da atividade econômica. Existe dinheiro para ser emprestado, mas as instituições estão restringindo o crédito em função do ambiente de incerteza econômico, causado especialmente pelo momento político. "A retração nas operações de crédito estava ainda maior, tem diminuído. A tendência é de que melhore", afirma. O estudo mostra que a manutenção dessa trajetória é fundamental para o fortalecimento do consumo e investimentos no País o que, por sua vez, contribuirá para dar maior dinamismo à economia.
Quando o assunto são financiamentos ligados ao agronegócio, a queda em Rio Preto foi de 14,2%, com um total de 573 operações. A retração foi superior à nacional, de 11,3% (275.274). O Estado registrou queda de 10,15% (70.680).
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| Notícia Postada em 06/09/2018 às 16:13:44
por: Jornalismo Rádio Regência FM |
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