Uma compra que parecia ser muito vantajosa resultou em um prejuízo de R$ 167.165,00. A vítima, um advogado de Bauru, pensou ter adquirido três veículos durante um pregão online, mas não conseguiu retirá-los na data e no local marcados, momento em que descobriu que caíra no chamado golpe do leilão. Registrado no último dia 19, o caso segue sob investigação da Polícia Civil.
Conforme consta no boletim de ocorrência, o homem, de 61 anos, contou ter participado do certame no dia 12 de agosto. Antes de se cadastrar, teria pesquisado sobre a empresa e constatado que o seu leiloeiro oficial era devidamente credenciado para a realização do pregão.
Então, efetuou lances em três veículos disponíveis para arremate e obteve a aprovação de todos. O primeiro deles correspondia a uma Mercedes/Classe GLA 200, de 2015, cujo valor total, contando com as taxas, chegou a R$ 48.920,00.
Já o segundo dizia respeito a uma Toyota/Hilux CD SRV 2.8, de 2018, que valia R$ 73.420,00. Por fim, a vítima também arrematou um Honda/Civic Touring, de 2017, por R$ 44.825,00.
Em seguida, o próprio leiloeiro oficial teria indicado três contas bancárias, uma para cada depósito. Elas pertenciam a pessoas físicas, sendo uma advogada de 37 anos, moradora de Diadema, na Grande São Paulo; uma vendedora de 19, que vive na Capital; e um homem, cujos endereço, idade e profissão não foram informados pela polícia.
A vítima efetuou o pagamento dos três veículos e recebeu um protocolo, via WhatsApp, autorizando a retirada dos carros no pátio da empresa, situado no quarteirão 4 da avenida Birinepe, em Guarulhos, às 10h30 do dia 19 de agosto.
Enquanto aguardava a data chegar, o advogado constatou que os mesmos veículos estavam sendo leiloados por outra companhia, de Caçapava, no Interior de São Paulo. O pregão, inclusive, ocorre entre os dias 20 e 27 deste mês.
No momento de retirar os automóveis, a vítima foi até o local indicado, que estava fechado e com aspecto de abandono. Os carros também não estavam por lá. Ao conversar com vizinhos e a Polícia Militar (PM), descobriu que o espaço havia sido desativado há mais de um ano.
Depois, tentou entrar em contato pelos telefones, mas um estava bloqueado e o outro não atendeu as chamadas. Imediatamente, o advogado procurou pela Polícia Civil, que agora investiga o caso.
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